A vacinação e a retomada das atividades presenciais impulsionaram a criação de novas vagas, sobretudo na área de tecnologia da informação (TI); número de trabalhadores especializados continua em queda
A economia criativa brasileira já emprega quase o mesmo número de trabalhadores que no último trimestre de 2019,antes do início da pandemia de covid-19, que estraçalhou o setor. No segundo trimestre de 2021, a cultura criou 519 mil vagas, um aumento de 9% em comparação com o mesmo período de 2020.
No final de junho deste ano, o setor contava com 6,8 milhões de trabalhadores, cerca de 100 mil a menos do que em junho de 2019. Já em junho de 2020, já severamente impactada pela pandemia, a cultura empregava 6,2 milhões de pessoas. Os números são do Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural, divulgado nesta terça-feira(28).
A vacinação e a retomada das atividades presenciais impulsionaram a criação de novas vagas. Entre o segundo trimestre de 2020 e junho deste ano, o setor cultural criou 232 mil novas vagas em tecnologia da informação, área que já vinha crescendo antes da pandemia. No mesmo período, as áreas de moda e de arquitetura geraram, respectivamente, 198 mil e 43 mil novos postos de trabalho.
No segundo trimestre deste ano,também houve aumento significativo da oferta de vagas para trabalhadores especializados em artes cênicas e visuais: 13% em comparação com 2020 e 22% frente ao primeiro trimestre de 2021. A demanda por profissionais de cinema, música,rádio e TV cresceu 17% em comparação com o primeiro trimestre. No entanto, se comparada ao segundo trimestre de 2020, registra queda de 14%.
Fonte: https://exame.com/economia/setor-cultural-cria-519-mil-vagas-e-volta-ao-patamar-de-2019/